Ondas Impressas
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O imbróglio dos livros didáticos em SP
Há pouco mais de duas semanas o mercado editorial e os profissionais da educação foram surpreendidos com a recursa de São Paulo em receber os livros do Programa Nacional do Livro Didático, o PNLD 2024, destinado aos alunos do 6º ao 9º ano, abrindo mão de R$ 120 milhões em recursos federais.
Alegando que as obras do MEC são rasas e desatualizadas, o secretario da educação, Ricardo Feder, disse inicialmente que o livro impresso seria substituído por conteúdo digital, apresentado em slides. Diante da reação negativa, ele alegou que as escolas poderiam imprimir o material para os alunos que desejassem, depois que a secretaria seria responsável pela impressão e, então, o governador anunciou que as escolas receberão livros produzidos e impressos pela própria Secretaria Estadual de Educação, acompanhados de material digital.
A decisão afeta mais de um milhão de alunos e todo o universo do livro didático. Para discutir o assunto, a jornalista Tânia Galluzzi e o consultor Hamilton Costa conversam com Ângelo Xavier e João Scortecci. Ângelo é diretor geral da Editora Moderna e presidente da Abrelivros, Associação Brasileira de Livros e Conteúdos Educacionais. Scortecci é fundador do Grupo Editorial Scortecci e presidente da Associação Brasileira da Indústria Gráfica, Abigraf-SP.
Convidados neste episódio:
- Ângelo Xavier, Moderna, Abrelivros (00:07:47)
- João Scortecci, Grupo Editorial Scortecci, Abigraf-SP (00:33:23)
Para saber mais:
- SP abre mão de verba para material didático e usará só livro digital a partir do 6º ano
- Governo de SP não terá livros didáticos físicos nas escolas a partir de 2024
- Após defender material 100% digital, secretário diz que SP não aderiu ao PNLD porque livros do MEC não podem receber anotações de alunos
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- Relatório UNESCO